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UFC adere ao mercado livre de energia e vai criar a Secretaria de Gestão Energética

Reitor Custódio Almeida firma acordo com a RZK.Foto: UFC

A Universidade Federal do Ceará aderiu ao mercado livre de energia, que deverá atender 90% da sua demanda por energia. Isso significa que a Instituição deixa o chamado “mercado cativo”, que opera por meio de uma única distribuidora (no caso do Ceará, a ENEL), passando a comprar energia diretamente de empresas que produzem energia elétrica, preferencialmente de fontes renováveis. A informação é da assessoria de imprensa da UFC.

A compra será feita da empresa RZK, cujo contrato foi assinado na última terça-feira (19), em solenidade no Auditório Antônio Martins Filho, no prédio da Reitoria. A escolha foi feita por meio de licitação.

A estimativa do pró-reitor de Planejamento e Administração a UFC, João Guilherme Matias, é de que a economia seja de 21% do custo total da energia, girando entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões ao ano.

De acordo com Luiz Henrique Barreto, presidente da Comissão Interna de Conservação, Prevenção e Eficiência Energética, a nova empresa começará a operar com a UFC entre abril e maio do próximo ano. Isso porque, legalmente, há um prazo de 160 dias para a concessionária de energia encerrar o contrato com a Universidade.

Nova Secretaria

O ingresso da UFC no mercado livre de energia vai além da economia. Ele deve vir acompanhado de uma nova política energética da Universidade e da criação da Secretaria de Gestão Energética, que será apresentada para análise do Conselho Universitário (CONSUNI) nos próximos meses e, uma vez aprovada, deverá ter o Prof. Luiz Henrique Barreto como titular.

Essa política deverá orientar o planejamento da Universidade na sua expansão, seja física, com a nova unidade de saúde do Complexo Hospitalar da UFC, por exemplo, seja até na aquisição de alguns equipamentos de ponta que consomem uma quantidade de energia, que, muitas vezes, a atual infraestrutura da UFC não está dimensionada para atender.

A ideia, diz Luiz Henrique, é investir o valor economizado na recuperação e na segurança de instalações elétricas antigas de alguns prédios da Universidade, notadamente daqueles que utilizam alto consumo de energia. Posteriormente, diz o futuro titular da Secretaria, a própria Universidade poderá investir na geração de energia por meio de fontes renováveis, como a energia solar e biomassa, de modo a se tornar autossuficiente.

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