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UFC diploma Bergson Gurjão em sua primeira colação de grau póstuma

Reitor Custódio Almeida exibe diploma de Bergson Gurjão. (Foto: Divulgação)

“Levou os meus planos/ Meus pobres enganos/ Os meus vinte anos/ O meu coração”. O verso da canção “A Rita”, de Chico Buarque, foi citado pela farmacêutica Ielnia Farias Johnson, 79, irmã do agora bacharel em Química Bergson Gurjão Farias, morto em 1972, no Araguaia, na região amazônica, quando lutava contra a ditadura militar.

O então estudante, que estaria hoje com 78 anos, mas executado aos 25 anos, foi diplomado 53 anos após a sua morte, em cerimônia nunca antes realizada pela Universidade Federal do Ceará. A colação de grau póstuma teve à frente o reitor Custódio Almeida e contou ainda com oradores.

“Estamos reunidos para reparar sonhos interrompidos. Tiraram de Bergson a possibilidade de iniciar as atividades profissionais como químico. Ele tampouco teve a chance de ver o Brasil se abrir democraticamente novamente, depois da ditadura”, comentou o reitor.

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

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