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Vista privilegiada e boa gastronomia no Illa Café – por Mirelle Costa

Coluna Cafezim com Literatura
Coluna Cafezim com Literatura

Tive a honra de conhecer o Illa Café no fim da tarde. Brisa do mar, música ao vivo, acolhida e boa comida acompanharam nossa experiência. Provamos guacamole e salmão curado no pão sourdough com creme azedo e cuscuz com carne de sol e queijo. Para acompanhar, capuccino cremoso com leite vegetal e a versão gelada com base creme chantilly e calda de chocolate. Tudo muito bem preparado e chegou rapidinho (um diferencial que me encanta) pelas mãos do atencioso garçom Wendel.

(O cantor @marcolino.fernandes recebeu os convidados com muita MPB)
(O cantor @marcolino.fernandes recebeu os convidados com muita MPB) – Foto: Julião Júnior

O som ficou por conta do Marcolino Fernandes. “O Illa Café tem a honra de contar com a parceria exclusiva da Santa Clara Café, uma marca reconhecida por sua dedicação à produção de cafés especiais de alta qualidade. Essa colaboração traz aos clientes uma seleção premium de cafés, desde blends exclusivos até métodos de preparo artesanais que ressaltam as características únicas dos grãos. Os pratos, cuidadosamente elaborados, são assinados pelo talentoso chef do Illa Mare, Rafael Martins”, explica Pedro Júlio, coordenador de marketing da casa.

(Cuscuz com carne de sol e queijo e capuccino com base creme chantilly e calda de chocolate)
(Cuscuz com carne de sol e queijo e capuccino com base creme chantilly e calda de chocolate) – Foto: Julião Júnior
(Pão sourdough com guacamole e salmão curado creme azedo)
(Pão sourdough com guacamole e salmão curado creme azedo) – Foto: Julião Júnior

RESENHAS AUTORAIS BEM HUMORADAS PARA INCENTIVAR O HÁBITO DA LEITURA SÃO A FÓRMULA DE SUCESSO DO PACOTE DE TEXTOS

Literatura contemporânea com uma pitada clássica que aproxima livros e leitores. O bom humor de Rafael Caneca tem público fiel e mais de vinte mil seguidores no Instagram. O Pacote de textos, enquanto Clube de Assinatura, surgiu em 2016. “O perfil surgiu como uma necessidade que eu tinha de mostrar meus próprios escritos, compartilhar e conversar sobre livros. Não conhecia muita gente com quem pudesse conversar e este foi o caminho que encontrei. Minha paixão pela literatura vem desde quando eu não sabia ler. Lembro minha irmã lendo historinhas da Turma da Mônica pra mim, logo depois fui aprendendo a ler as placas, historinhas da Ruth Rocha, Pedro Bandeira e por aí vai, até que, ainda jovem, comecei a criar minhas próprias histórias e personagens. Durante o tempo em que o clube de assinatura atuou, me afastei da escrita por falta de tempo mesmo – principalmente porque eu fazia tudo praticamente sozinho, desde a montagem dos kits até a curadoria dos livros (então, acabei lendo muito durante esses anos, mas não escrevi nada). Depois que o clube se encerrou, voltei a fazer parte do coletivo de escritores que integrava antes do clube (o Delirantes @coletivodelirantes) e retomei minhas escritas”, conta Rafael Caneca.

(Rafael Caneca hoje é parceiro da @mondrueditora | @fosforoeditora)
(Rafael Caneca hoje é parceiro da @mondrueditora | @fosforoeditora) – Foto: arquivo pessoal

Trocadilhos, piadas e memes relacionados ao mundo dos livros tiram um pouco a seriedade que as pessoas costumam atribuir a leitores e escritores e é uma das marcas do perfil. Recentemente, uma pergunta com uma pitada de humor arrancou risadas de muitos seguidores:

Por que hoje em dia todo livro é potente, atravessa e reverbera?

Quando perguntei ao Rafael que livro marcou a vida dele, apontou “O Parque das Irmãs Magníficas”, da argentina Camila Sosa Villada (ed. Tusquets). Um livro ficcional sobre a difícil vida de ser travesti, mas com traços de autobiografia (a própria autora afirma haver ouvido do pai: ‘Um dia vão bater nessa porta para me avisar que te encontraram morta, jogada numa vala’). “Até agora, li 7 livros em 2024, entre leituras e releituras, e o que mais gostei foi ‘O Deserto dos Tártaros’, do italiano Dino Buzzati. É a história de um soldado lotado em uma espécie de forte, que fica à eterna espera de um conflito com estrangeiros (os ‘tártaros’), que nunca vem a acontecer. É um livro que nos faz refletir sobre a vida e aquelas expectativas que nunca se concretizam, viver sempre esperando algo que pode nunca vir a acontecer”, indica Rafael Caneca.

Rafael estudou comigo no colégio, era um dos primeiros alunos da turma. Sempre torci por suas conquistas. Ele passou nos primeiros lugares no curso de Direito e eu tinha a certeza de que ele iria se destacar em qualquer caminho que escolhesse trilhar. Fico feliz em saber que seu apelido de escola tornou-se uma semente de sucesso e que hoje ele colhe os frutos. Parabéns por sua caminhada, Amigo!

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