O Ceará terá reunião na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na quinta-feira (22), para discutir os erros da arbitragem de Wagner do Nascimento, na partida contra o Goiás, no último dia 12, no estádio da Serrinha, em Goiânia, que resultaram em duas marcações de pênalti a favor do time da casa.
Na primeira marcação contra o Vozão, Luiz Henrique chuta, a bola se choca na coxa de Lourenço e bate no braço. O árbitro avaliou bola na mão como mão na bola. Lance parecido ocorreu na final da Copa do Brasil de 2022, quando o Corinthians queria pênalti em mão de Léo Pereira, mas o VAR acusou que antes a bola teria se chocado na coxa do defensor do Flamengo. Na cobrança do goleiro Tadeu, haveria nova irregularidade com dois toques na bola.
Na segunda marcação de pênalti contra o Vozão, nos acréscimos, Jean Irmer teria sofrido falta na jogada que resultou no contra-ataque do Goiás. O jogador alvinegro protegeu a bola e levou um chute no pé por parte do adversário, quando a bola escapou sem que o jogador do Goiás tenha tocado nela. Em cima do lance, Wagner Nascimento nada marcou.
Além de punição ao árbitro da Federação Carioca, o Ceará também solicitará toda a gravação do VAR, que teve à frente Thiago Duarte Peixoto, da Federação Paulista.
O Vozão também não descarta o pedido da anulação da partida, diante do gol de empate do Goiás e o gol da virada terem ocorrido em falhas da arbitragem.
45 anos
Aos 45 anos de idade, o árbitro fluminense Wagner do Nascimento tem se envolvido em polêmicas nos últimos anos. Como o pênalti inventado a favor do Palmeiras, contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil, além do gesto de comemoração em campo em um gol do Flamengo, contra o Fluminense, pelo Campeonato Carioca.