A inovação em medição de vento, o licenciamento naval e o papel estratégico do Ceará como polo de energia offshore foram temas do workshop realizado nesta quarta-feira (16), na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), diante de uma iniciativa do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia), com apoio da Energo Soluções em Energias e da NBX e da Blue Aspirations.
“Essa é uma fronteira que está se abrindo e, nós, do Sindienergia, estamos nos apropriando disso, trazendo para o setor novas tecnologias, novas empresas, novas possibilidades de negócios e, principalmente, o congraçamento do setor de energia em prol do desenvolvimento do Ceará”, comentou o diretor de Geração Centralizada do Sindienergia-CE, Luiz Eduardo Moraes.
“Precisamos ter uma visão de transição, olhando os recursos que temos, que serão permanentes frente ao que vivemos hoje. A substituição do carvão, o que faremos para substituir pelo hidrogênio verde? A utilização do offshore é muito mais eficiente do que uma hidrelétrica. O ponto de comparação é esse. Se colocarmos três potências no Nordeste, resolveríamos o problema dessa instabilidade de falta de energia ou aumento de tarifa. A previsibilidade que vai faltar água no São Francisco, no Norte ou no Paraná, pode ser resolvida por meio do offshore para todo o país”, apontou o presidente da Energo Engenharia, Adão Linhares Muniz.