“De acordo com o último Censo Escolar, 480 mil jovens deixam o ensino médio da escola pública todos os anos e 68 milhões de brasileiros não terminaram a educação básica. Portanto, criamos esse programa para garantir que nenhum brasileiro precise optar por trabalhar ou por estudar”.
A observação é do ministro da Educação, Camilo Santana, na tarde desta sexta-feira (2), no Centro de Eventos, em Fortaleza, durante a solenidade de ampliação do programa Pé-de-Meia para 1,2 milhão de estudantes do Ensino Médio.
“Nesta primeira etapa, beneficiamos mais de 2,5 milhões de pessoas e investimos quase R$ 8 bilhões na efetivação do programa. Agora, com essa ampliação, poderemos ajudar mais 1,2 milhão de estudantes em todo o Brasil, e eu peço a todos que não desistam de estudar e de se educar”, ressaltou o ministro.
Podem participar do programa alunos do Ensino Médio público cuja família estiver inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e tiver renda per capita de até meio salário mínimo.
“Educar um filho é a maior herança que se pode deixar, formando-o cidadão e garantindo que ele possa ter um emprego e a chance de construir um futuro melhor. É uma oportunidade o que está acontecendo com esse programa e queremos que vocês continuem na escola e possam ajudar os pais de vocês daqui alguns anos”, destacou Lula.
Pé-de-Meia
O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, que pode chegar a R$ 9.200 por aluno. Os depósitos são feitos pelo Ministério da Educação, em uma conta aberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal para os estudantes que cumprem os critérios do programa.
O programa busca promover a permanência e a conclusão escolar de jovens matriculados no ensino médio público, democratizando o acesso e reduzindo a desigualdade social entre os alunos do ensino médio.