O secretário da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará, Mauro Albuquerque, participou do 5º Diálogo Regional da Rede de Gestores Penitenciários da América Latina e Caribe, realizado em Santiago, no Chile. O evento foi organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos do Chile, e teve como objetivo discutir a construção de um modelo de gestão penitenciária para enfrentar crises humanitárias e sanitárias nas unidades prisionais.
O objetivo principal da reunião é consolidar um acordo regional de colaboração para aprimorar a gestão penitenciária nos países da América Latina, além de apresentar as melhores práticas desenvolvidas pelo sistema penitenciário do Chile voltadas para a reabilitação e inclusão econômica e social de pessoas em conflito com a lei penal.
O evento também visa estabelecer uma política penitenciária nacional para o Chile, que inclui medidas alternativas ao encarceramento, novas legislações, capacitação de agentes penitenciários e inovações tecnológicas. Participam da discussão representantes de países como Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Uruguai.
Na ocasião, o titular da Pasta apresentou o modelo organizacional da Secretaria e o gerenciamento das unidades prisionais que transformaram o sistema penitenciário do Ceará em uma referência nacional. Ele também destacou as rotinas de trabalho implementadas com os policiais penais e os projetos de ressocialização em larga escala voltados para as pessoas privadas de liberdade.
O secretário da administração penitenciária e ressocialização do Estado do Ceará, Mauro Albuquerque, pontua sobre a importância de representar o Ceará no evento. “Participar do 5º Diálogo Regional da Rede de Gestores Penitenciários da América Latina e Caribe é uma honra e uma oportunidade valiosa para compartilhar as experiências do Ceará, que se tornou uma referência nacional em gestão prisional. Acreditamos que, unindo esforços com outros países da América Latina, podemos avançar em ações efetivas voltadas para a ressocialização. É fundamental promover um sistema penitenciário que não apenas pune, mas que realmente reintegre os indivíduos à sociedade, garantindo dignidade e oportunidades para todos”, disse.