O arcebispo de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, lançou, nesta manhã de quinta-feira, em coletiva no Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja, em Fortaleza, a Campaha da Fraternidade 2025.
Nesta edição, a campanha tem como tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
A escolha do tema está relacionada a eventos importantes deste ano, como o 800º Aniversário do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, os 10 anos da Encíclica Laudato Si’ e a COP 30 em Belém (PA).
Mas o ponto principal da coletiva do arcebipo com a imprensa foi uma historinha que ele contou ao final de sua fala.
“Um menino, de sete anos, amava e gostava muito de brincar com o pai, que trabalhava em casa usando o computador, pois escrevia artigos e livros.
Um dia, um jornal, de grande circulação, lhe pediu que escrevesse um artigo falando sobre como mudar o mundo.
Nesse momento, entrou o filho no seu local de trabalho querendo brincar com ele. O pai disse que estava trabalhando, estava ocupado e que brincaria depois. O filho, no entanto, insistia. O pai, então, observou sobre uma mesa ao lado um Mapa Mundi. Resolveu despedaçar tudo como se fosse um quebra-cabeças e lançou um desafio para o filho e achava que, assim, teria sossego para continuar o trabalho.
Pediu ao filho que colasse todas as partes do Mapa Mundi e que, se fizesse isso, lhe daria de presente uma caixa de chocolate. Esperando que ele gastasse de três a quatro horas nessa tarefa e assim ficaria livre para escrever o artigo, eis que veio a surpresa: O menino reapareceu feliz. Demorou pouco mais de meia hora e cumpriu a tarefa. Tudo estava colado.
Admirado, o pai perguntou ao filho se ele havia pedido ajuda de sua mãe. Respondeu que não e que havia feito tudo sozinho.
Impressionado com a rapidez, o pai indagou:
E como você fez isso?
O filho disse que pegou o Mapa Mundi, olhou a parte de trás e viu que havia o desenho de um homem. Resolveu, então, colar tudo para formar o homem. Quando terminou e virou, encontrou o Mapa Mundi prontinho.
O pai, agora emocionado, pensou: “Meu filho veio aqui para, finalmente, me dar a ideia fundamental para o meu artigo: se a gente restaurar o homem, a pessoa humana, aquele que foi criado por Deus e é intelginete, a gente conseguirá resgatar a beleza do mundo criado por esse mesmo Deus.”
A moral desta história foi reforçda pelo arcebispo: “Se a gente conseguir transformar o coração das pessoas, a gente vai conseguir, também, construir um mundo melhor para todos.”
