“No Ceará, nossas universidades são verdadeiros centros de produção de conhecimento e inovação”, aponta Mauro Oliveira, idealizador do Iracema Digital. Confira:
Imagine um grande jardim, onde cada planta, flor e árvore colaboram para criar um ecossistema vibrante e colorido. É assim que deve ser um Ecossistema de Inovação: um lugar onde universidades, empresas e governo trabalham juntos como abelhas numa colmeia, cada um fazendo sua parte para produzir o mel do progresso.
No Ceará, nossas universidades são verdadeiros centros de produção de conhecimento e inovação. Elas têm o potencial de atender às demandas da sociedade, das empresas e das instituições. O governo, por sua vez, deveria ser como um jardineiro zeloso, criando políticas públicas, com estratégias econômicas e programas sociais que fertilizem esse terreno com ideias e ideais, inovações e produtos para o benefício de todos no jardim, digo, da sociedade.
Mas ainda nos falta um “pouco de muita” coesão. No Ceará, as empresas, as universidades e o governo às vezes agem como se fossem ilhas isoladas, sem perceberem que estão todas no mesmo ecossistema (ou será que percebem e a eclesiástica vaidade ou darwiniano egoísmo atrapalha?). Por exemplo, muitas vezes um laboratório em uma universidade desconhece a existência de um laboratório com pesquisa similar em outra universidade, ou até mesmo dentro da mesma instituição. Também é comum ver empresários e gestores públicos pegando o “Corujão da VASP” pra Sampa em busca de soluções tecnológicas que já existem aqui no Ceará, com a mesma (ou melhor) qualidade e a um custo bem menor.
A pergunta que fica no ar é: por que o Ceará ainda não conseguiu consolidar um Ecossistema de Inovação? Vemos exemplos de sucesso em estados vizinhos e em outras regiões do Brasil, como Recife, Campinas e Florianópolis. Para tentar resolver esse enigma tupiniquim-alencarino, foi inaugurado recentemente o Business Center for Innovation Fortaleza – BCI. O objetivo do BCI é fortalecer nosso Ecossistema de Inovação, com uma estratégia focada na internacionalização de produtos e serviços do Ceará.
O BCI é uma iniciativa do iRede (Instituto de Gestão, Redes Tecnológicas e Energia), uma entidade privada que já trouxe mais de 600 milhões de reais em investimentos para o Ceará. Na inauguração, o iRede assinou um memorando de 200 milhões de reais com a Ison do Brasil para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação junto a startups, médias e grandes empresas. A Ison do Brasil, uma empresa de soluções financeiras, se comprometeu a atrair investidores para projetos que impulsionem o desenvolvimento e a capacitação no estado.
O IRACEMA Digital, um incansável na luta pela inovação no Ceará, foi convidado para apoiar esta ação de internacionalização do BCI. Nos últimos seis anos, o IRACEMA Digital atual no fortalecimento do Ecossistema de Inovação no Ceará, tendo aprendido com iniciativas passadas como o programa governamental “MaisTIC”, de 2015 que, infelizmente, não teve resultado.
Desta vez, o BCI chega num momento de maturidade das empresas e startups cearenses, com uma estratégia eficiente de captação de investimentos externos combinada com a criação de bons projetos cuja elaboração e gestão terão a chancela do IRACEMA Digital.
Com a energia de seus 400 participantes e a experiência do seu Grupo Gestor, o IRACEMA Digital está pronto para essa nova fase. Junte-se a nós e à nossa Diretoria Executiva – Ricardo Liebmann, Nazareno Albuquerque, Claudio Ricardo, Marília Marinho, Gigi Borges e Mauro Oliveira – que não hesitam em dizer que, desta vez, o futuro chegou!
Mauro Oliveira é idealizador do IRACEMA Digital
Apoio: Antonio Barros Serra & ChatGPT4o
