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O ex-jogador e treinador Alexi Stival, o Cuca, teve o processo que o condenou por ato sexual sob coerção com uma menor de 18 anos no país, em 1987, anulado pela Justiça da Suiça. A anulação se deu após a defesa de Cuca pedir por um novo julgamento do caso. A decisão foi publicada nessa quarta-feira, 3.
Em novembro passado, o Tribunal Regional de Berna-Mittelland acatou um pedido da defesa do treinador, que argumentou que ele foi julgado à revelia, sem representação legal, e que o caso poderia ter um novo julgamento. O Ministério Público suíço, porém, apontou que não seria possível, dada a prescrição do crime, e sugeriu a anulação da pena e a extinção do processo.
A anulação da condenação e a extinção do caso se dão, principalmente, pela falta de representação legal à época do julgamento. O Grêmio havia indicado um advogado, Peter Stauffer, que renunciou à defesa dos réus um ano antes do julgamento. Assim, Cuca, Henrique Etges e Eduardo Hamester acabaram julgados em um processo que foi instruído exclusivamente pelo promotor de acusação.
(Com Portal Terra e Folha de São Paulo)