O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) comentou, nesta semana, em suas redes sociais, a denúncia que a Procuradoria Geral da República fez contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e alguns dos seus aliados. Ciro, como se sabe, é formado em Direito e está, atualmente, trabalhando num escritório de advocacia de Fortaleza.
“Pode ser que, desta vez, a lamentável tradição brasileira de premiar as aventuras golpisras encontre um fim diferente de toda as outras”, expõe.
Com olhar técnico, ele considera a denuncia da PGR “bastante consistente”.
Ciro espera que seja dado todo o direito de defesa dos acusados e espera que a Justiça seja feita e que Bolsonaro acabe preso, embora avalie: há uma enorme quantidade de obstáculos nesse meio jurídico.
Ele torce para que o Plenário do STF (11 ministros) julgue o caso e não a Primeira Turma do Supremo.
“Seria prudente!”, defende o ex-ministro, observando que, legalmente, o ministro Alexandre de Moraes pode ser o relator, mas, como é alvo e teve muita exposição no caso, torce para que a missão recaia sobre um outro ministro, o que evitaria maiores questionamentos.