O Comitê Olímpico da Argélia negou nesta quinta-feira (1°) que a boxeadora Imane Khelif não seria uma atleta trans. O caso veio à tona depois que a argelina precisou de apenas 46 segundos para impor nocaute técnico à italiana Angelina Carini, pelas Olimpíadas de Paris.
A diferença de massa muscular entre as duas atletas ficou evidente no massacre da argelina no rinque, quando a italiana por duas vezes recorreu à paralisação da luta, sendo a desistência na segunda.
O constrangimento da italiana ficou evidente no anúncio da vencedora do combate, quando Carini desabou em choro. Khelif por duas vezes tentou cumprimentar a adversário, mas teve o gesto recusado.
No ano passado, Imane Khelif teria sido reprovada em um teste de gênero.
Em nota, o Comitê Olímpico da Argélia negou o resultado do teste de gênero ao denunciar “ataques maliciosos e antiéticos dirigidos contra a nossa ilustre atleta, Imane Khelif, por alguns meios de comunicação estrangeiros”.
(Blogdoeliomar com agências)