“Gente que faz acontecer”

Com o título “Gente que faz acontecer”, eis artigo de Ernesto Antunes, consultor empresarial do Sebrae e Senai e autor do livro “Empreendedorismo: Causos e Cases de Sucesso”.

Lendo nessa semana um artigo do Presidente do CENTEC, Acrísio Sena, que discorria sobre a quantidade de projetos, ações e feitos na sua gestão em prol do nosso Ceará neste biênio, inclusive com iniciativas pertinentes e concretas para a região da Ibiapaba e outras macrorregiões do estado, fiquei refletindo o quanto é importante para a população que medidas eficazes e bem planejadas inerentes ao cargo de executivo público, sejam voltadas para a melhoria do conhecimento e empregabilidade das pessoas, dos líderes e de todos os envolvidos na cadeia produtiva, que ainda carece de oportunidades e mão de obra qualificada.

Nesse contexto, também destaco o Sebrae-Ceará, que por meio do seu superintendente Joaquim Cartaxo e diretores atuantes, como Alci Porto Gurgel, tem se empenhado em transformar e fortalecer o setor, com ações voltadas para consultorias e capacitações direcionadas às micro e pequenas empresas do Estado. Lembro-me de uma ação eficaz dessa instituição, quando atuou
fortemente para incrementar e tornar competitivo o Polo Calçadista da Região do Cariri, assim como o segmento dos pequenos produtores do agronegócio, que sofria com a seca, promovendo capacitações e consultorias estruturadas para que se tornassem cooperativas e se fortalecessem economicamente.

Destaco ainda, nesse contexto, o Presidente da CDL Fortaleza, Assis Cavalcante, que, com ações efetivas, busca reduzir os impactos econômicos e financeiros enfrentados pelo comércio varejista, procurando alternativas junto ao poder público para manter o setor comercial funcionando a pleno vapor, mesmo diante das variações econômicas que estamos vivenciando atualmente. Essas ações, indiretamente, visam manter as pessoas empregadas em nosso Estado e reduzir as falências no setor, como têm ocorrido em países como os Estados Unidos, que vêm enfrentando o fechamento de lojas e até mesmo de shopping centers inteiros por falta de estratégias efetivas e contemporâneas.

Nesse rol de líderes que fazem acontecer, cito o atual presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, que, juntamente com seus diversos sindicatos representativos, busca alternativas para tornar os setores industriais mais competitivos frente à forte concorrência de outros centros e, ao mesmo tempo, tenta reduzir as intempéries mercadológicas enfrentadas pelo setor industrial. Também não poderia deixar de destacar o papel importante de líderes empresariais locais e nacionais, ressaltando a atuação da ADECE. Frequentemente, ouvia o Secretário Maia Junior afirmar que “sem a indústria não tem emprego e sem a indústria forte não tem desenvolvimento”. Por isso, destaco o seu papel na busca por novos investimentos para o Ceará, como forma de gerar renda e empregabilidade para a população. Sempre que o encontrava, cobrava sobre os polos de desenvolvimento setorial, que haviam
sido concebidos e precisavam, efetivamente, sair do papel.

Dentro dessa visão, tenho acompanhado e elogiado o desempenho do atual secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana, que, juntamente com sua equipe e o Sebrae/Ceará, viabilizou capacitações e qualificações para os beneficiários do Programa Ceará Sem Fome, permitindo que se desenvolvam e, até mesmo, comecem a empreender, visando aumentar a renda familiar.
Projetos que oferecem melhores condições de vida, indo além da simples concessão de benefícios, têm meu total apoio, pois já constatamos, por meio dessas iniciativas, que podemos enxergar muito mais do que imaginamos.

Também destaco outros líderes que realmente fazem ou fizeram acontecer no que se propuseram a realizar em suas áreas de atuação. Lembro-me, por exemplo, da atuante Anya Ribeiro como secretária do Turismo do Estado, que deixou sua marca ao buscar o fortalecimento do setor de turismo no Ceará. Ela lutava incessantemente para abrir e ampliar a malha aérea internacional, batalhando para manter o único voo internacional da VARIG que ligava Fortaleza a Roma. Além disso, destacava a importância de manter os equipamentos turísticos em pleno funcionamento, alertando que, sem essa estrutura, as opções para os turistas ficariam limitadas, afinal, praias não existem apenas aqui.

Portanto, acreditamos sempre que podemos fazer mais quando assumimos uma responsabilidade ou posição maior nesse cenário. Como bem diz a palestrante Surama Jurdi “Não basta ter ideias, tem que ter coragem para fazer acontecer.”

*Ernesto Antunes

Consultor Empresarial do Sebrae e Senai e autor do livro “Empreendedorismo: Causos e Cases de Sucesso”.