A partir desta segunda-feira (19) até o próximo mês, o Supremo Tribunal Federal deverá ouvir 82 testemunhas da trama golpista que buscou manter o ex-presidente Jair Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto, após a derrota nas urnas em 2022.
E os depoimentos terão início pelas testemunhas de acusação, por meio do alto escalão das Forças Armadas. Entre esses o então comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, que teria sido pressionado pela deputada federal Carla Zambelli (PL) a aderir ao suposto golpe, segundo relatório da Polícia Federal.
“Brigadeiro, o senhor não pode deixar o presidente Bolsonaro na mão”, apontou o relatório, em suposta afirmação de Zambelli.
As testemunhas de defesa terão seus depoimentos a partir da quinta-feira (22), a começar pelas testemunhas do tenente-coronel Mauro Cid.
As testemunhas de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro serão ouvidas entre os dias 30 de maio a 2 de junho. Entre essas o governador Tarcísio de Freitas, o senador Rogério Marinho e o general Eduardo Pazuello.