Uma vida dedicada ao meio-ambiente e à comunidade em troca de seis anos de prisão em regime fechado e mais alguns no semiaberto, além de um intervalo de três anos como foragido.
Para Darci Alves Pereira, que no dia 22 de dezembro de 1988, em Xapuri, no Acre, tirou a vida do ambientalista Chico Mendes, com um tiro de escopeta no peito, por meio de tocaia (covardia), a dívida com o passado já estaria paga.
Hoje, sou outra pessoa”, disse o agora “pastor Daniel”, em entrevista ao Poder360, ao comentar da sua destituição do comando do Partido Liberal (PL), em Medicilândia, no Pará, nesta quarta-feira (28), por determinação do presidente nacional PL, Valdemar Costa Neto.
“As pessoas querem me rotular no presente pelo meu passado. Essa é a política suja”, reclamou Darci Alves Pereira, ao afirmar que atualmente trabalha no resgate de famílias em suas várias igrejas espalhadas pelo país.
“Tenho minha conduta e minha consciência limpa diante de Deus. Minha destituição da liderança do partido é uma decisão que cabe ao presidente”, apontou.