Profssionais médico serevidores municipais, que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Fortaleza paralisaram as suas atividades devido às condições precárias de trabalho e a defasagem salarial. Eles se reuniram na sede do Sindicato dos Médicos do Ceará eestão definidno como a paralisação será conduzida.
As unidades, de antemão, e atendendo exigência legal, funcionarão com 30% da capacidade.
A categoria reclama ainda do desfalque das escalas e a infraestrutura precária, onde é necessário dividir salas de atendimento com demais profissionais.
A categoria requer flexibilização da carga horária, sendo possível dispor entre quatro e seis horas, criação de uma Gratificação Especial de 50% sobre o base, produtividade no valor de R$ 1,5 mil, extensão do benefício da educação permanente aos médicos dos CAPS e extensão das gratificações GIRE e GIAR.
“Os profissionais optaram pela paralisação mediante a falta de retorno da SMS com relação às demandas repassadas. Os médicos psiquiatras que atuam nos CAPS prestam um serviço essencial à população e precisam ter esse trabalho valorizado”, afirma Dr. Max Ventura, presidente do Sindicato dos Médicos.
DETALHE – Cerca de 50% dos profissionais que tomaram posse no último concurso solicitaram exoneração diante da defasagem salarial.