O Ministério Público do Ceará (MPCE) se pronunciou esta semana sobre a questão da retirada do Mausoléu do Palácio da Abolição, ao defender a permanência da memória do ex-presidente do Brasil no espaço da administração do Ceará.
Para a promotora Lucila Moreira Silveira, “o patrimônio histórico e cultural é parte essencial da nossa identidade e memória coletiva, mesmo quando se trata de elementos relacionados à ditadura”.
A manifestação do MPCE atendeu a uma ação popular movida pelo advogado Antônio Carlos Fernandes. O jurista é o mesmo que defendeu a devolução simbólica do mandato de Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016, e sugeriu a interdição do então presidente Jair Bolsonaro, por “insanidade mental”.