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“Narcotráfico: Equador vive domínio do crime organizado e o governo local se perde nas estratégias”

Fábio Tajra é jornalista

Em artigo sobre a situação política do Equador, o jornalista Fábio Tajra aponta que “O aterrorizante avançar do crime causa uma lesão social grave, inviabilizando a presença pública, diminuindo os espaços entre a população e os serviços essenciais, enfraquecendo a democracia”.

Confira:

Um fato triste vem atormentando a sociedade equatoriana: o domínio incondicional e incontestável dos operadores do crime organizado e dos narcotraficantes.

Realmente incomoda muito a quem observa o arrego vivido pelos que fazem o governo do Equador, perante o latente avanço do poder paralelo, que com suas teias maléficas e organizacionais, mapeiam e dominam o país trazendo terror e sensação de submissão ao povo que ali reside.

O aterrorizante avançar do crime causa uma lesão social grave, inviabilizando a presença pública, diminuindo os espaços entre a população e os serviços essenciais, enfraquecendo a democracia e demonstrando uma realidade que parece inviolável [o puro, irrestrito e demolidor poder criminoso].

É calamitosa a situação equatoriana o que leva o chefe de estado a promover mudanças de estratégias de segurança emergenciais, muitas vezes ineficazes e desastrosas, tudo por conta da inviabilidade operacional incapaz de estancar na raiz, em tempo real, as investidas das forças paralelas que, diga-se de passagem recentemente receberam apoio volumoso da temida Farc, um verdadeiro complexo logístico de insegurança e comércio de drogas, armas e demais ações irregularidades.

Na essência:

O crime organizado não age de maneira explosiva e nem na surpresa, as organizações dão sinas de atuações, um fato incontestável.

Os governos falham exatamente na incapacidade de monitoramento em tempo real, pecam de forma assustadora no desenvolvimento de estratégias de concepção de territórios, no vasculhamento da malha criminal, dados obtidos pela inteligência policial.

Os comandos de segurança pública, independente de onde estejam localizados, possuem estruturas logísticas e funcionais que elaboram com detalhes as ações do crime organizado.

A grande e derradeira questão é: quais os motivo quem impedem o trabalho de inteligência nas estruturas de segurança pública? O que falta para a estruturação eficaz de uma vigilância que garanta a segurança do cidadão comum e do estancamento das ações do crime organizado?

*Fábio Tajra

Jornalista e consultor em Políticas Públicas
@fabiotajraoficial

Eliomar de Lima: Sou jornalista (UFC) e radialista nascido em Fortaleza. Trabalhei por 38 anos no jornal O POVO, também na TV Cidade, TV Ceará e TV COM (Hoje TV Diário), além de ter atuado como repórter no O Estado e Tribuna do Ceará. Tenho especialização em Marketing pela UFC e várias comendas como Boticário Ferreira e Antonio Drumond, da Câmara Municipal de Fortaleza; Amigo dos Bombeiros do Ceará; e Amigo da Defensoria Pública do Ceará. Integrei equipe de reportagem premiada Esso pelo caso do Furto ao Banco Central de Fortaleza. Também assinei a Coluna do Aeroporto e a Coluna Vertical do O POVO. Fui ainda repórter da Rádio O POVO/CBN. Atualmente, sou blogueiro (blogdoeliomar.com) e falo diariamente para nove emissoras do Interior do Estado.

Ver comentários (2)

  • Parabens, Fábio Tájra, jornalista e consultor político, você conseguiu descrever, de forma intelegível a situação política envolta no Equador. A situação equatoriano, respingagará, ceetamente, em outros países, inclusive, BRASIL.

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