Com o título “O Novo Papa”, eis artigo de João Teles de Aguiar, professor, historiador e membro do Projeto Confraria de Leitura.
Confira:
A eleição do novo papa, Leão XIV, trouxe esperança e alento, sentimentos estes que já vinham sendo experimentados com o Papa Francisco, um pacificador, pra valer. Ele, fez surgir em nós, a vontade de viver e contribuir, para que as coisas melhorem, no Mundo todo.
Com o novo pontífice, a expectativa de um mundo mais ordeiro e de paz. E, buscado isso, leão XIV já começou a dialogar: “Papa Leão XIV conversou com Zelensky, por telefone, diz Vaticano”, narra o G1 (Globo)
É disso que o mundo precisa. De conversa franca e aberta, para que a concórdia nos venha, para que a paz seja construída, para que as guerras se acabem ou diminuam muito. As pessoas, a população civil, nada têm a ver com essa carninifica que se espalha pelo mundo afora. Esse tipo de vida só interessa a quem lucra (e muito) com a guerra.
Continua o G1: “A conversa foi uma das primeiras de Robert Prevost, desde que ele se tornou o novo Pontífice.” Que assim seja, amém.
Mas, mudando o rumo dessa história, que, tomara eu, seja exitosa, como é que o Papa ou o termo papa é visto na Literatura Popular, ou entre o povo que lê e escreve?
Em versos, fica assim:
“Papa, na Literatura – Se conhece o papa-arroz/Que é bamba de apetite/Pega um mundo de arrozal/Come todo, sem renite/Não sobra comida pra…/Um coitado de um sebite!//Tem também o papa-figo/Quem assusta até criança/Vive no mundo dos outros…/Pra fazer sua lambança/Diz-se que é um doente/À procura de bonança!//Tem ainda o papa-tudo/De prato cheio, ele entende/Come em qualquer paróquia/Na mesa toda, se estende/Tem a fome de um leão:/ – E ninguém a mim entende!//E é, claro, o Santo Padre/Que por nós faz oração/Pede a Deus onipotente/Para todo dia o baião/Que nos alimenta a todos/Com tempero e devoção!”
Pois é. Como dá pra ver, a Literatura registra a palavra “Papa” ou “papa”, com alegria e bom humor. Nínguém precisa ser sisudo para falar de coisa séria. Principalmente, na Literatura, que vai ser registrada, falada e até cantada nos mercados e feiras Nordeste afora.
Aliás, a Literatura Popular está em alta no Ceará.
Nunca se produziu tanto, como hoje em dia. Ainda bem.
Assim, teremos muitas histórias e narrativas fantásticas sobre o Papa e sobre tantas personas inspiradoras, de ontem e de hoje.
*João Teles de Aguiar
Professor e historiador, integrante do Projeto Confraria de Leitura.