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“Olhe pra Cima”… e não diga mais: O ChatGPT errou!”

O mundo da Inteligência Atificial chegou.

Com o titulo “Olhe pra Cima”… e não diga mais: O ChatGPT errou!”, eis artigo de Mauro Oliveira, PhD em Informática (Sorbonne Université) e idealizador do projeto C-JOVEM. “Preocupe-se mais com uma Escola arcaica que não tá fazendo seu dever de casa na nobre e intransferível missão de estar à frente da sociedade, uma carroça rangendo pelas tabelas na frente uma Land Rover (IPVA pago… rsrs) subindo a Serra”, expõe o articulista.

Confira:

“Daqui a 800 dias, a inteligência artificial atingirá a complexidade da filosofia. … Isso significa que os líderes empresariais que ficarem esperando … não vão mais conseguir entender o cenário competitivo. Vai ser tudo rápido demais.”

Esta “profecia” do guruzíssimo digital Silvio Meira, publicada recentemente no BrazilJournal, reforça o alerta que temos bradado por “terra, céu e no IRACEMA Digital”. Desde a publicação do artigo “Não escrevi esta coluna”, no Estadão (23/jan/23), criado pelo ChatGPT, temos advertido freneticamente: a IA Gerativa não é apenas uma evolução, é mais que uma revolução. “Olhe pra Cima!”

É natural que a percepção do poder da IA Gerativa na sociedade, esta do ChatGPT que cria conteúdo (isso, eu falei cria conteúdo), nem sempre seja tão óbvia para quem desconhece o Transformer, a arquitetura que suporta o ChatGPT e similares, divulgada pela Google no artigo (com mais de 100 mil citações) “Attention Is All You need”, em 2017 e, poucos anos depois, lançada pela OpenAI.

A verdade, é que até pesquisadores que conhecem as psicodélicas e endorfínicas matrizes de probabilidades que permitem o Transformer [1] “interpretar” a semântica do que perguntamos a ele (vetorizando nossas palavras… vixe) e [2] construir uma resposta semanticamente correta (não estou falando da acurácia da resposta) ficaram assustados com a chegada dessa IA, “que cria conteúdo”, às mãos do “home do mei da rua”.

Isso, é a primeira vez que a IA está ao alcance de todos … (exceto no Quênia onde falta água pra beber, acredita nisso?)

A exemplo do entrelaçamento quântico, o aprendizado de máquina também tem sua mágica holístico-divinal. O primeiro é fundamentado na física, o outro na algorítmica. Definido por Einstein como “ação fantasmagórica à distância”, no entrelaçamento quântico o estado de um objeto (posição, momento, spin, etc.) pode instantaneamente (na mesma hora, “meu fi”) influenciar o estado do outro objeto, não importando a distância que os separe. Ou seja, algo mais rápido do que a luz … capaz de “iluminar as noites de sono” do velho Albert… rsrs.

Essa correlação não-clássica do entrelaçamento quântico desafia nossa intuição sobre como as coisas deveriam interagir no universo. Analogamente, no aprendizado de máquina, algoritmos são capazes de ‘aprender’ a partir de dados, ajustando suas estruturas internas de maneiras que muitas vezes parecem contraintuitivas para os humanos, difíceis, se não impossíveis, de discernir com métodos analíticos tradicionais. E agora, José? Digo, Eliomar? … para onde? rsrs.

Mas o que importa mesmo, por enquanto, é “Olhar pra Cima” e sacar que a compreensão semântica que o ChatGPT faz de uma frase não é feita por ele que não tem autoconsciência (por enquanto… rsrsr). Tudo que ele nos diz é uma compilação criativa (sim, eu disse criativa) de bilhões de parâmetros produzidos, na internet em especial, por humanos (por enquanto …) com o viés de conhecimentos científicos & filosóficos e/ou com a fé reinante na igreja arrecadadora do bairro… em nome do Senhor, é claro (passa a sacolinha … rsrs).

Assim, “Não diga mais: O ChatGPT errou!
Não tenha medo e … “Olhe pra cima”.

Preocupe-se mais com uma Escola arcaica que não tá fazendo seu dever de casa na nobre e intransferível missão de estar à frente da sociedade, uma carroça rangendo pelas tabelas na frente uma Land Rover (IPVA pago… rsrs) subindo a Serra.

Preocupe-se com a incapacidade que a sociedade terá em realocar uma multidão de profissionais que perderão suas ocupações em atividades até então “impossíveis” (jamais diga isso também) de serem feitas sem a inteligência humana.

Preocupe-se com os que falam sem conhecimento de causa (geradores algozes de lero lero… rsrs) quando dizem que a máquina jamais (jamais diga jamais… rsrs) substituirá a “criatividade e a inovação” humanas. Ela já o faz!

Sim, ela já o faz e daqui a 800 dias (de onde este Silvio Meira tirou este número, hein Marcelo Alcântara?… rsrsr) “se a sua empresa não estiver usando a IA que está na nuvem que é aberta, que não vai lhe dar trabalho de treinamento, de configuração, de segurança, você é um idiota.” (Silvio Meira, again)

*Mauro Oliveira

PhD em Informática (Sorbonne Université) e idealizador do projeto C-JOVEM.

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Respostas de 3

  1. “Olhe para cima” e analise que as escolas em pleno século XXI, com a evolução tecnológica ainda proibem o uso de um smartphone onde poderia fazer uma revolução se tivéssemos profissionais preparados para orientar o uso deste recurso. Mas sigamos, a passos de tartarugas com esperança de que ‘alguns’ profissionais estão buscando essa qualificação….

  2. Sem dúvida, Isabela. A Escola, lato sensu, não percebeu a revolução da web que popularizou a Internet, nem a das redes sociais que inaugurou novo modus vivendi.

  3. Parabéns pelo artigo, pelas reflexões e pelas provocações caro Mauro. Parece que não estamos olhando para nada além do próprio umbigo, ou melhor, do próprio smartphone sem usar a inteligência natural. Uma revolução tecnológica está em curso e talvez o cálculo não seja de 800 dias, mas talvez menos.

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