Com o título”Os desafios para inovar nesse Novo Mercado”, eis artigo de Ernesto Antunes, consultor empresarial do Sebrae e Senai. Na prática, inovar é a palava de ordem do momento.
Confira:
Baseado na frase do guru Peter Drucker de que “Existe o Risco que você não deve correr, e existe o risco que você não deve deixar de correr”, constatamos que, nesse novo cenário que se apresenta, precisamos saber: inovar não é tarefa trivial nem inviável, notadamente no Brasil pós-pandemia, de muitos desafios para quem precisa empreender e quer diferenciar, sem perder de vista os ganhos de competitividade.
Também não é tarefa simples e não é privilégio exclusivo das grandes empresas. Pequenos negócios podem e devem inovar e crescer mesmo em momentos difíceis como o atual, mas com grandes oportunidades de inovação e de constante busca por novos canais com fornecedores, parceiros, clientes e consumidores.
Em tempos de recuperação econômica, de inflação e taxa básica de juros estáveis, ter a capacidade de inovar e criar, seja em relação aos processos de trabalho, novas tecnologias, desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços e de pessoas com visão empreendedora, é fator preponderante para o sucesso do negócio. Também não podem ser esquecida as oportunidades que surgem e que surgirão no futuro, em decorrência de novos players como as startups, investidores e novas alianças mercadológicas que podem gerar maior sustentabilidade ao negócio, incluindo atividade hibridas.
Já em relação aos ambientes de inovação, pesquisa recente realizada pelo Sebrae aponta: há mais de 6.000 empresas, das quais 37% são incubadoras – 12% em Coworkings e cerca de 10% atuam em parques tecnológico. Quase a metade, 43,4% atuam diretamente em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Biotecnologia/Saúde com 11,7% e industrias eletrônicas com crescentes 7,1% . Em relação ao percentual total, constatamos que algumas empresas expandiram e já atuam em mais de uma área específica. A maioria das empresas inovadoras (65%) está focada em produtos para outras organizações, enquanto 30% vendem direto ao consumidor final e 5% para o governo.
Embora atuem fortemente no modelo B2B (busines to busines), elas enfrentam dificuldades devido à falta de contato com grandes empresas, escala de produtos insuficiente e exigência de entrega antes de algum pagamento antecipado garantidor.
*Ernesto Antunes
Consultor empresarial Sebrae e Senai.
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Excelente!!