O PDT de Cid Gomes está reunido, nesta manhã de quarta-feira, na sede do partido, em Fortaleza. Em meio a tantas avaliações, uma decisão: cerca de 50 prefeitos devem dar adeus ao PDT no Estado.
Outra. 10 deputados estaduais titulares, 4 suplents de deputados estaduais, 4 deputados federais e 2 suplentes de deputados federais já pediram carta de anuência ao diretório estadual para deixar a sigla, alegando perseguição política. Tudo aprovado pelo diretório. A vereadora Enfermeira Ana Paula também pediu para deixar a sigla.
Ou seja, essa briga interna do PDT cearense não vai ter capitulo final. Pelo menos, por aqui, já que no fim da tarde desta mesma quarta o diretório nacional se reunirá em Brasília para ver o que faz com essa ala rebelde cearense.
A previsão é de que essa briga deva se arrastar mesmo no tapetão da Justiça Eleitoral.
Novo endereço
Essa turma que dará adeus ao PDT de Ciro, RC, André Figueiredo e Sarto deve se abrigar no PSB e no Podemos.
Estas duas legendas estão sob o controle de correligionários cidistas como Camilo Santana, ministro da Educação, por meio do seu pai controlando o PSB, e via Bismarck Maia, prefeito de Aracati, que preside o Podemos.
Uma resposta
Crise no PDT tem nome e sobrenome: Ciro Gomes. Desde que ele descumpriu o acordo que dava a Isolda Cela o direito de disputar pela base aliada, insistindo na candidatura natimorta de Robeto Cláudio ao governo, Ciro entrou em parafuso. Não reconheceu a derrota fragorosa nas urnas e age como se sua tese fosse vitoriosa. Não satisfeito em ser responsável pelo pior desempemho nacional do PDT, insiste em querer acabar com o partido no Ceará, um dos poucos estados aonde teve um resultado parlamentar razoável. Esta feito o motorista de uma carreta sem freio que teima em acelerar.