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“Quem tem medo da periferia?”, aponta André Fernandes sobre ausência de políticos e de políticas públicas

André Fernandes, durante encontro com a comunidade do Curió, na Grande Messejana

Com a proposta da construção de um plano de governo pela população, o deputado federal André Fernandes, pré-candidato a prefeito de Fortaleza pelo PL, tem percorrido bairros da periferia da cidade como forma de ouvir os principais problemas de comunidades abandonadas pelo poder público, diante da ausência de políticos e de políticas públicas.

“Quem tem medo da periferia? Conversando com a população mais carente, fica evidente que políticos usam a violência urbana como desculpa para não andar por comunidades mais pobres, quando a verdadeira violência é praticada por esses políticos, diante da falta do atendimento à saúde, de uma educação de qualidade, da ausência de programas voltados à cultura e à juventude, de um transporte caro e sem atender às necessidades de seus passageiros, além da falta de incentivo à geração de emprego e renda”, comentou André Fernandes, durante reunião no bairro Curió, nessa terça-feira (9), na Grande Messejana.

André Fernandes afirmou que “ouvi da população as queixas e as críticas sobre um prefeito que não aparece para se inteirar das necessidades das comunidades carentes e de pré-candidatos que, quando surgem, se mostram acompanhados de agentes de segurança quase nunca vistos nessa quantidade na periferia”.

“Quantas vezes o prefeito de Fortaleza esteve no seu bairro?”, questionou o pré-candidato do PL, ao criticar o que chamou de atentado contra a população da Grande Messejana, diante do fechamento do Gonzaguinha da Messejana, há mais de dois anos, sem a apresentação de um laudo técnico e de um planejamento de impacto no atendimento.

“Quem vai responder pelo prejuízo causado a centenas de mulheres privadas do pré-natal? O prefeito de Fortaleza sugeriu o Gonzaguinha do José Walter, a 16 quilômetros, ou o Gonzaguinha da Barra do Ceará, a 25 quilômetros, quando sabemos que essas unidades de saúde sequer atendem a demanda de suas áreas. Também não houve o mínimo de empatia por parte do prefeito, que é ginecologista, quando deveria proporcionar o deslocamento das grávidas a outras unidades de saúde. Elas tinham toda a comodidade de um hospital de referência no atendimento à mulher e depois tiveram que arcar com dinheiro seus deslocamentos por quilômetros de distância de suas casas. Dinheiro que fez falta no orçamento familiar”, relatou André Fernandes.

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