Cafézim com Literatura

14 de abril – Dia Mundial do Café – Por Mirelle Costa

Explorando os Mistérios e Sabores do Café na Chacra Cafeteria: Uma Jornada Sensorial para Celebrar o Dia Mundial do Café

Para celebrar O DIA MUNDIAL DO CAFÉ, tomamos a bebida em grande estilo, na Chacra Cafeteria. O lugar foi pensado para os apaixonados por cafés especiais, pela culinária diferenciada e que estão em busca de novos sabores e aromas inesquecíveis. A novidade, que eu já tinha adiantado aqui na coluna, é que, a partir de agora, o cliente pode (e deve) comprar pacotes de cafés especiais e, caso não tenha onde moer, pode acompanhar o seu café sendo moído ali, na hora.

Conversei com os proprietários da Chacra sobre os mitos e verdades da segunda bebida mais consumida no Brasil e também dei uma mergulhada na internet para trazer as questões mais polêmicas sobre o café.
Você vai se surpreender!

(Um timaço: A chef e proprietária da Chacra, Isabella Chacra; seu esposo, o consultor empresarial, Hicham Chacra e o barista Jao. // Foto: Juliao Junior)

CAFÉ MAIS ESCURO É MAIS FORTE?

NEM SEMPRE.

O café mais escuro não necessariamente possui mais cafeína. Muitas vezes, a coloração escura se justifica por conta da torra do grão, mas não necessariamente trata-se de um café mais forte. O que fará a diferença, na verdade, é o método de preparo do café, bem como a qualidade do grão. Fique atento!

(Esse é o grão do café Bourbon Amarelo. Caso não esteja acostumado, não se espante com a cor. É um café mais delicado, marcado pela acidez que reduz o amargor // Foto: Juliao Junior)

CAFÉ DÁ INSÔNIA?

DEPENDE!

Se você já está acostumado com a bebida ou então toma café com bastante líquido (água, de preferência), não necessariamente o seu sono vai sair correndo. Tudo depende da intensidade com que você aprecia a bebida e também da qualidade do café consumido.

O CAFÉ MAIS EXÓTICO DO BRASIL É COLHIDO NAS FEZES DE UMA AVE?

SIM E COM CERTEZA.

“Di Pássaro” é um dos cafés mais raros e exóticos do mundo, pois seu processo é diferente dos convencionais, os grãos são colhidos das fezes de um pássaro selvagem chamado Jacu, que come os melhores frutos do cafeeiro, aqueles sem defeitos e completamente maduros.
Antes considerado uma praga nas plantações de café da Região Sudeste, o pássaro selvagem jacu – e seu prodigioso sistema digestivo – se tornou aliado na produção de um dos cafés mais caros do mundo. Este café é originário de aves silvestres da Serra da Mantiqueira de Minas. A maior fazenda produtora do café fica no Espírito Santo, mas os animais não vivem em criadouro.
O grão sai do pássaro intacto – o animal só processa o fruto ao redor – e é recolhido num formato semelhante ao de um “pé-de-moleque”. Esse é um dos fatores pelos quais o sabor do café é adocicado, mas o preço é tão salgado, tudo depende dos animais, e por isso, o preço oscila de acordo com a quantidade de produção.

No Brasil, o produto é vendido por mais de mil reais o quilo no Brasil e ainda mais caro no exterior, em lojas de luxo, como a britânica Harrods.

Eu já provei o café do tipo Jacu, na Chacra, e adianto que o sabor é inesquecível. Possui um aroma frutado, notas de frutas secas e maracujá.

(Coffee lovers assumidos, eu, Mirelle Costa, e meu esposo, o jornalista Juliao Junior, degustando o café Di Passaro, da Unique)
(O barista da Chacra Cafeteria, Jao, em um dos eventos de degustação de cafés especiais que a cafeteria promove).

Seja para acompanhar um bolinho, uma boa conversa entre amigos ou uma reunião de negócios, café é sinônimo de celebração, não importa o motivo. Como diz a chef Isabella Chacra, uma cafeteria traz informalidade aos momentos e, muitas vezes, a gente precisa dessa simplicidade que a vida pode oferecer.
Brindemos à bebida mais carismática do mundo: Tintin.

 

(Fontes: Time Chacra Cafeteria // Uniquecafes.com.br)

Mirelle Costa

Mirelle Costa e Silva é jornalista, mestre em gestão de negócios e escritora. Atualmente é estrategista na área de comunicação e marketing. Possui experiência como professora na área de jornalismo para tevê e mídias eletrônicas. Já foi apresentadora, produtora, editora e repórter de tevê, além de colunista em jornal impresso. Possui premiações em comunicação, como o Prêmio Gandhi de Comunicação (2021) e Prêmio CBIC de Comunicação (2014). Autora do livro de crônicas Não Preciso ser Fake, lançado na biblioteca pública do Ceará, em 2022. Participou como expositora da Bienal Internacional do Livro no Ceará, em 2022.

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