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“O homem que desenhava sentimentos e pintava sonhos”

Totonho Laprovítera é arquiteto e escritor. Foto: Reprodução

Com o título “O homem que desenhva sentimentos e pintava sonhos”, eis mais uma peça maravilhosade Totonho Laprovitera, escritor, arquiteto e artista plástico.

Confira:

Em um distante vilarejo com casarios de cores desbotadas e céu deserto de nuvens, havia um homem cujas mã os eram inquietas e a mente um grande açude de imaginaçã o. Ele nã o se beirava a desenhar ou pintar; ele tecia sentimentos nas linhas e coloria sonhos com nuances de esperança. Seu lugar de afazeres era simples, um refú gio de magia, onde a realidade se misturava com a fantasia, e cada traço de sua arte era uma janela escancarada para um mundo além das porteiras do comum. Artista dos coraçõ es latejantes e das almas secas por beleza, assim era o homem que desenhava sentimentos e pintava sonhos.

O homem que desenhava sentimentos e pintava sonhos vivia em uma casa modesta, de porta e janela, porém, sagrada. Seu lar era um santuá rio de criatividade, onde a luz do sol entrava pelas frestas das folhas lascadas das janelas, varando o dia e, pela telha de vidro colonial, as estrelas se exibiam durante a noite. Com o passar do tempo, as paredes guardavam histó rias dormidas, prontas para serem contadas.
O homem que desenhava sentimentos e pintava sonhos nã o era chegado a bens materiais, mas sua alma era cheia de sonhos. Seu sustento vinha da venda magra de suas criaçõ es, mas seu verdadeiro alimento era a paixã o que nutria por sua arte, alimentada pela correnteza constante de ideias que rebentavam de sua mente fértil. Ele vivia em harmonia com a natureza e consigo mesmo, encontrando beleza e sentido em cada traço de sua existência, como um eterno viajante em busca da essência da vida através do exercı́cio de seu ofı́cio.

O homem que desenhava sentimentos e pintava sonhos era um artista pleno, tibungado em um mundo de formas, cores e emoçõ es. Sua felicidade transbordava das telas, espelhando-se em cada gesto seu. Ele encontrava na criaçã o a mais pura expressã o de si mesmo, na linguagem que toca o peito daqueles que apreciavam suas obras. Para ele, cada trabalho era um universo a ser descoberto, um novo caminho a
ser percorrido em busca da graça da vida. Por meio de suas criaçõ es, ele passava suas emoçõ es, inspirando outros a sonhar e a acreditar no encanto da arte. Era assim, pintando sentimentos e sonhos, que ele achava a verdadeira felicidade.

A vida do homem que desenhava sentimentos e pintava sonhos era um testemunho de sua paixã o pela arte. No entanto, seu Iim foi marcado pela escuridã o, abandonado no legado de grandiosidade que quase ninguém reconheceu. Sua arte vibrante e cheia de vida foi relegada ao esquecimento, perdendo-se na fumaça do tempo. Porém, mesmo com a morte, seu espı́rito criativo continua a ressoar, lembrando-nos da importância de valorizarmos a arte e os artistas que nos inspiram. Que sua memó ria seja preservada através de suas obras, para que possamos sempre nos maravilhar com a beleza que ele criou.

O homem que desenhava sentimentos e pintava sonhos… são tantos…

*Totonho Laprovítera

Arquiteto, escritor e artista plástico.

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